segunda-feira, 14 de junho de 2010
ROMANISMO: CRISTIANISMO ADULTERADO I
"Vi uma mulher assentada sobre uma besta escarlata... que tinha sete cabeças e dez chifres ... as setes cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada... e a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra " (Apoc 17.3,9,18).
"E os dez chifres que viste são dez reis ... que receberão o poder ... juntamente com a besta ." (Apoc 17.12)
" E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus."(Apoc 17.6)
" ... Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas".(Apoc 17. 1,15)
Na Bíblia, a religião falsa é representada por uma prostituta embriagada, e o governo mundial sobre o qual ela cavalga, por uma fera.
A cidade de Roma é das mais antigas da Península Itálica. Está edificada "sobre sete colinas", que o apóstolo João chama de "sete montes". Nos dias do império estas montanhas eram denominadas de: Aventino , Palatino, Célio, Esquilino, Vidimal, Quirinal e Capitólio.
INTRODUÇÃO
O que se vem há muito se apresentando como Cristianismo é um ensino corrompido. É um "cristianismo" (entre aspas) espúrio que usurpou o lugar da fé genuína, chamado Catolicismo Romano.
Desde os primórdios do Cristianismo, durante os três primeiros séculos da Era Cristã, Roma desencadeou dez grandes perseguições aos cristãos, que se sucederam uma após outra, à medida que seus césares ( de Nero a Diocleciano) iam subindo ao poder.
Com a subida do imperador Constantino ao trono e a de Teodósio, seu sucessor, proclamou-se em Roma e em todo o império, o principio de tolerância religiosa. Antes atroz perseguidora, Roma abraça o Cristianismo sem contudo deixar para trás seus deuses.
Dentre outras coisas que iremos abordar neste trabalho, veremos que a igreja católica se tornou romana, não pela pretensão de ter sido Pedro o primeiro bispo de Roma, mas pela influência do próprio império dentro da igreja, desvirtuando-a e descaracterizando-a ao ponto de sua paganização.
O testemunho da história conta-nos casos de opressão em que a igreja romana, em nome de Cristo e da sua religião, é acusada de usar da mentira, da violência, da prepotência para castigar, matar e destruir aqueles que julgava seus inimigos ou que de seus erros divergiam.
Confissões extorquidas pela tortura; morticínios e destruições como foi o caso da matança dos Valdenses e o massacre dos Huguenotes (protestantes franceses) conhecida como " a noite de São Bartolomeu" , foram provocadas por causa da intolerância religiosa da igreja romana que ameaçava sufocar de uma só vez a Obra Evangélica na França como em toda a Europa. Perseguições eram promovidas com o fim de extirpar a "heresia" tudo em nome daquele que não veio destruir vidas, mas salvá-las.
Prova disso foi a "Santa Inquisição da Igreja Católica" que de santa só teve o nome. Estabelecida em 1231 pelo papa Gregório IX , os tribunais de "Santo Oficio" como também era conhecida a Inquisição, martirizaram milhares de santos, acusando-os de heréges e inimigos da igreja (romana). Fogueiras humanas iluminavam as noites sombrias enchendo o céu de fumo e a terra de luto. Roma insaciável, continuava a derramar o sangue dos martíres.
Os nefandos tribunais da Inquisição covardemente fizeram milhões de vítimas, entre judeus e cristãos. Período negro da história, obra prima da
crueldade satânica, permitida talvez para nos servir de aviso para sair-mos e nos livrar-mos de Roma e do seu Sistema.
Não chamamos a ele (romanismo) de religião, porque religião, do latim do verbo "religare" ligar outra vez ou religar o homem com Deus, não se lhe aplica. Muito menos podemos classificá-lo como igreja, porque igreja temos como " o Corpo de Cristo" , a reunião dos santos, lavados e purificados pelo sangue de Jesus.
A nosso ver, a melhor designação que se lhe aplica é Sistema. A cabeça, a alma desse sistema é a Roma Papal.
Condenamos o Sistema porque o consideramos contrário a Cristo e ao seu Evangelho, e o maior obstáculo ao triunfo da religião cristã na terra, mas não acalentamos nenhuma animosidade contra qualquer pessoa que a ele pertença. Lamentamos e amamos as vítimas do Sistema , mas a ele o condenamos. Não mostramos má vontade contra o escravo quando condenamos a escravatura. Assim também não estamos contra os iludidos pela falsidade do romanismo. A eles falamos com afeição cristã, embora usando palavras que a verdade nos obriga a proferir.
Acusados por Nero, o imperador, de terem ateados fogo em Roma, milhares de Cristãos sofreram tremenda perseguição, e as levas eram jogados nas arenas do Coliseu Romano para serem destroçados pelas feras. Por cima dos gritos das turbas enraivecidas e dos rugidos ameaçadores dos leões ressoava a voz dos mártires como um hino de louvor a Deus: "somos como trigo debulhado de Cristo, que precisa de ser moído pelos dentes das feras antes de se tornar em pão". A pureza e o vigor dos primeiros seguidores de Cristo, os quais, mesmo coagidos, foram fiéis até a morte... cujos os nomes desprezados na terra, estão inscritos no Livro da Vida.
Por séculos e séculos a igreja romana proibiu ao povo a leitura da Palavra de Deus. Pelo simples ato de proibir o uso franco das Escrituras aos seus seguidores, a igreja romana admite que o seu sistema não pode suportar o confronto com a Bíblia.
Roma não somente desonrou a Cristo no tocante ao seu ofício de Sacerdote, mas gradualmente foi exaltando homens, levando-os a partilhar do ofício de Mediador que só pertence a Cristo. Aos apóstolos, aos mártires, à Maria, mãe de Jesus, a espíritos de homens e mulheres , e também aos anjos, essa igreja revestiu com os atributos da onipresença de Deus e agindo como impostores ensinou-lhes que se lhes poderiam dirigir orações como se fossem mediadores de intercessão.
A igreja de Roma já há muito abandonou a direção das Sagradas Escrituras e desprezou " o guia da sua juventude" , se esquecendo do concerto do seu Deus. Não se assemelha agora à igreja cristã primitiva, pois introduziu-se em seu seio práticas e idéias pagãs. "COMO SE FEZ PROSTITUTA A CIDADE FIEL" (Apoc 17.1). Em lugar da adoração do seu Senhor e Salvador, achamos a igreja " cuja fé era divulgada por todo o mundo" (Rm 1.8) e cujos primitivos crentes preferiam cheios de gozo ser lançados às chamas, às feras ou à tortura, do que praticarem o ato mais simples de idolatria, gloriando-se agora na sua própria vergonha; prestando homenagem e adoração a ídolos, a santos mortos, a espíritos e a relíquias, e até mesmo a homens e mulheres imaginários que somente existem nas lendas mentirosas que ela inventou! Há razão de sobra para dizer-se que a religião que Roma apresenta aos seus adeptos é uma forma de "cristianismo" adulterado, corrompido e paganizado, como passaremos a descrever nas páginas seguintes.
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