segunda-feira, 14 de junho de 2010

ROMANISMO: CRISTIANISMO ADULTERADO III


QUANTO AS CHAVES

No sentido literal a palavra chave aparece uma única vez na Bíblia, em Juízes 3.25. No mais, CHAVE tem o sentido de autoridade, de poder.

Quando Jesus disse a Pedro: ‘´ Eu te darei as chaves..." Ele estava conferindo a Pedro esta autoridade e também o privilégio de ser o primeiro entre os apóstolos a pregar a Sua Palavra aos gentios. A porta da pregação foi aberta por Pedro no dia de Pentecostes quando quase três mil almas receberam de bom grado a sua palavra e se agregaram a eles naquele dia (At 2.41). É importante frisar e deixar bem claro que a autoridade das chaves não era somente para Pedro, foi dada também a todos os apóstolos (Mt 18.18-20).



É BOM SABER:

1º) A palavra "Papa" é uma expressão formada pela primeira sílaba de cada uma das palavras "Pastor pastorum" ou seja: Pastor dos pastores. Padre quer dizer pai. Quando alguém chama o "vigário" de padre é como se lhe chamasse de pai e ao Papa como Pai dos pais. Claro está que isso se aplica a uma condição espiritual. Porém Jesus no Evangelho de São Mateus disse a seus discípulos: "a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus" (Mt 23.9).

2º) Pedro nos esclarece a respeito de sua posição dentro da igreja: "aos presbíteros que estão entre vós, admoesto eu que sou também presbítero com ele, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar" (I Pe 5.1).

Pedro nunca foi papa e sim presbítero "com eles" e não acima deles. No verso 4 do capítulo 5 ele exalta o verdadeiro pastor das ovelhas dizendo "e quando aparecer o Sumo pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória".

3º) O papa aceita adoração, porém Pedro não aceitou a adoração de Cornélio, dizendo a este: "Levanta-te que eu também sou homem" (At 10.26).

4º) Tanto o papa como os demais ministros da religião, não se casam. O celibato sacerdotal teve seu início com a proibição decretada pelo papa Gregório VII em 1074 dC. Do celibato forçado fez-se uma virtude. Nada disso havia sido introduzido nos tempos apostólicos. O Novo Testamento diz que os apóstolos e os evangelistas eram casados. É o caso de Pedro (Mt 8.14) . Importante salientar a carta de Paulo a Timóteo onde ele afirma que um ministro cristão deve ser esposo de uma só mulher (I Tm 3.1-7).

5º) É lhe dado o título de Sumo-Pontífice, título este que o próprio Pedro não almejou para si, mas que é conferido únicamente a Cristo (I Pe 5.4).

6º) Os cardeais e todo o clero se dirigem ao papa tratando-o de "Mui Santo Padre" . Jesus orando ao Pai Eterno tratou-o na mesma expressão: "Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me destes..." (Jo 17.11b). Só Deus é digno de tal tratamento (Mt 23.9).

7º) Enquanto o papa manda e desmanda como celebridade político-religiosa, Pedro trabalhava levando a boa semente e estava sujeito as ordens em Jerusalém como autêntico servo de Deus (At 8.14 e I Cor 9.5). Outrossim, Pedro foi um homem repreensível (Gl 2.11-14).

8º) É admirável que Pedro sendo o "Príncipe dos Apóstolos" como ensina a igreja romana, tenha sido Tiago e não ele o pastor da comunidade cristã em Jerusalém (At 15). Quanto a ordem das "colunas da Igreja" conforme escreveu Paulo em Gálatas 2.9 haveria que ser "Cefas, Tiago e João" e não "Tiago, Cefas (que é Pedro) e João".

9º) O apóstolo Paulo não se considera inferior a Pedro ou a nenhum dos apóstolos, pelo contrário "trabalhei muito mais do que todos eles" disse Paulo (II Cor 11.5 e 15.10b).

10º) Quanto a Pedro Ter sido o fundador e o primeiro bispo da igreja em Roma, não há provas bíblicas nem históricas sobre isso. Na última carta escrita por Paulo, de Roma, dirigida a Timóteo, lemos o seguinte: "em minha primeira defesa ninguém esteve comigo, antes todos me abandonaram" (II Tm 4.16). Se Pedro estivesse em Roma seguramente não abandonaria o grande apóstolo. Na mesma epístola (v. 11) escrita uns dias antes de sua morte, Paulo diz: "só Lucas está comigo". Estas palavras admitem uma só explicação: Pedro não estava ali. Além disso, até a Segunda metade do século II nenhum documento afirma expressamente a estada e martírio de Pedro em Roma.



COMO SURGIU O PAPADO ?

(RESUMO HISTÓRICO)

Durante os primeiros três séculos da era cristã, a perseguição à Igreja verdadeira ajudou a manter a sua pureza, preservando-a de líderes maus e ambiciosos. Ser cristão naquela época significava um grande desafio e aqueles que fielmente seguiam a Cristo sabiam que tinham suas cabeças a prêmio, pois eram rejeitados e perseguidos pelos poderosos. Só os realmente salvos se dispunham a pagar este preço. A Igreja então, vivia "escondida nas covas e cavernas da terra" (Hb 11.38).

Quando Constantino ascendeu ao posto de imperador romano, isso pareceu ser o triunfo final do cristianismo, mas na realidade produziu resultados desastrosos dentro da Igreja. Em 312 dC, Constantino, agindo de forma diferente de seus antecessores, apoiou o cristianismo, proibiu a luta de gladiadores, e deu aos cristãos liberdade religiosa. Teodósio, seu sucessor, foi mais longe, oficializando o cristianismo como religião oficial de todo o império romano, ordenando por decreto que todos se tornassem cristãos. A decadência doutrinária, moral e espiritual da Igreja começou, quando milhares de pessoas foram batizadas e recebidas como membros sem terem experimentando real conversão. Pagãos como eram, introduziram-se no seio da Igreja trazendo consigo os seus deuses. Templos foram erguidos em toda parte. A Igreja saía das catacumbas e começava a viver um novo e terrível pesadelo.

Nesse tempo, homens ambiciosos e sem o temor de Deus, começaram a buscar cargos na Igreja como meio de obter influência social e política, ou para gozar dos privilégios e do sustento que o Estado Imperial conferia ao clero. Desta maneira o formalismo religioso e as crenças pagãs iam-se infiltrando cada vez mais na Igreja, até o nível de sua paganização.

Pedro era financeiramente pobre (At 3.6) bem diferente da riqueza e do luxo do Vaticano. Pedro não tinha prata nem ouro, mas tinha o poder de Deus em sua vida, era cheio do Espírito Santo. O papa tem riquezas e é cercado pela sua corte, vive como um rei, mas não pode dizer ao coxo: "Levanta-te e anda". Desde o ano 200 aC até o ano 376 da nossa era, os imperadores romanos haviam ocupado o posto e o título de Sumo-Pontífice da Ordem Babilônica. Dâmaso o bispo da igreja cristã em Roma foi nomeado para esse cargo no

ano 378. Uniram-se assim numa só pessoa todas as funções de um sumo sacerdote apóstata com os poderes de

um bispo cristão. Devido Roma ser a capital do império dominante, o poder eclesiástico passou a centralizar-se na pessoa do seu bispo que passou a ser chamado: Bispo dos bispos. Com o passar do tempo o bispo de Roma foi sendo revestido de autoridade destacando-se sobre os demais. O poder e a hegemonia eclesiástica do bispo de Roma apareceram em um desenvolvimento gradual, o papado foi tarefa de séculos e tropeçou com muitas vicissitudes, mas finalmente conseguiu consolidar-se de maneira suprema e absoluta, especialmente nos séculos da idade média.

Ao todo foram 263 papas, muitos deles políticos, corruptos e ambiciosos. Na atualidade o papa não exerce o poder que os papas exerceram em séculos passados quando viviam como reis e eram donos de grandes exércitos. Toda a situação política, social e religiosa é muito diferente da do passado. No entanto, a doutrina do papado continua sendo a mesma, o que nos faz pensar que, se as circunstâncias mudassem radicalmente e a favor do obscurantismo religioso, com certeza o papa voltaria a suas tropelias históricas do passado.

Os papas são obcecados por títulos! Se intitularam por conta própria de Salvatore, Deus in terris, Dei Vicarius Noster, Pontífice Maxímus, Augustos que significa digno de ser adorado, e outros superlativos que os distanciam de Cristo.



CONCLUSÃO

O papado é uma instituição de origem humana, alimentada pela ambição de poder, de autoridade e de ouro dos bispos de Roma. A história demonstra isso de modo irrefragável. O guia infalível de que o homem necessita não é o papa e sim a Bíblia. Ela nos foi dada por Deus para mostrar-nos o plano da salvação, as doutrinas essenciais à fé e o consolo e a esperança para as horas de tribulação. Ela foi escrita precisamente para nos revelar a vontade de Deus, para que , crendo em Jesus Cristo, o Filho de Deus, tenhamos vida em seu nome(Jo 20.30,31).

O vigário de Cristo na terra não é o papa e sim o Espírito Santo. Qualquer outro "sucessor" é suspeito. O papa está em Roma, mas o Espírito Santo está em toda a parte.

As igrejas evangélicas não necessitam de nenhum papa. O governo pelo qual se regem recomendado pelo Novo Testamento, é o governo democrático, sob a direção do Espírito Santo e à luz da Bíblia Sagrada. Jesus Cristo, e somente Ele deve ser o Senhor da Igreja.

Concluímos afirmando que a infalibilidade é um atributo privativo de Deus. Só Ele é infalível, e Ele não transmitiu a infalibilidade a nenhum homem. De modo que dizer que determinado indivíduo tem o atributo da infalibilidade não passa de mera pretensão.



UMA PALAVRA PARA AS FREIRAS

A igreja católica romana tem induzido consciências sensíveis especialmente do sexo feminino, escravizando-as; são milhares de moças e senhoras enclausuradas em lúgubres conventos devido a fé falsa que receberam . O livro das ex-freiras Nancy e Rosemary sobre "As freiras lésbicas" expõe com clareza a situação de muitos conventos; ninguém sabe que tipo de tratamento aquelas moças recebem! O Vaticano deveria ordenar a recuperação de suas mentes e abrir os portões devolvendo-as a sociedade. (Veja o Estado 12.11.86).

Mulheres valorosas, para viver-se uma vida santa não precisa enclausurar-se num monastério. Conventos e mosteiros não santificam a ninguém. A vida de reclusão em um claustro não é a fórmula bíblica para se alcançar a glória da santidade.

Enoque viveu em dias de extrema depravação, viveu entre pecadores, no entanto a Bíblia diz que Enoque andou com Deus (Gn 5.22). Não

somos santos por causa daqueles que estão ao nosso redor, mas por causa daquele que está em nossas vidas (Rm 8.9-16 ; I Cor 6.19,20).

Mulheres que tem o temor de Deus, consagrem suas vidas a Cristo, e não a Maria. Honrem e glorifiquem o Criador, e não a criatura. Larguem o hábito e sirvam a Deus com liberdade, honrando-0 com a enobrecedora missão de ser mulher e mãe, pois esta é a vontade de Deus para as vossas vidas.


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