segunda-feira, 14 de junho de 2010

ROMANISMO: CRISTIANISMO ADULTERADO V


OS SANTOS

QUEM SÃO ? ONDE ESTÃO ? PODEM SER ADORADOS ?

A palavra "santo" significa "estar separado". Exemplo é o de Paulo que foi "...separado para o evangelho de Deus" (Rm 1.1). Este apóstolo escrevendo aos crentes de Corínto (I Cor 1.2),disse: "A igreja que está em Corínto aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos...". Portanto santos, são aqueles que já foram separados do mundo de pecado e chamados para pertencerem a Jesus Cristo (Rm 1.6).

Todo aquele que já foi lavado, remido e comprado pelo precioso sangue do Cordeiro (I Pe 1.18,19), tornando-se de fato um discípulo e testemunha de Jesus, é bíblicamente considerado santo, pois em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus, foi santificado (I Cor 6.11). Já passou da morte para a vida (Jo 5.24) tornando-se um filho de Deus (Jo 1.12). Agora faz parte da comunidade dos santos e da família de Deus (Ef 2.19).

Santos não são imagens, santinhos de papel ou ídolos postos em paredes ou altares para veneração do povo. Santos somos nós, os salvos em Jesus, que servimos a Deus em espírito e em verdade.

Há 57 casos no NT, em que os crentes como uma classe, são chamados de "santos", ex: Rm 1.7 e Col 1.2). Mas não há um único caso de o termo ser aplicado a um indivíduo para distingui-lo dos demais. Observamos nisto a simplicidade da igreja primitiva. Antes dos primeiros três séculos da Era Cristã, nenhum prefixo de "Santo" havia sido dado exclusivamente a qualquer dos servos de Deus, o termo era aplicado, como no NT , sem distinção, a todos que eram santificados por uma fé viva e verdadeira em Cristo Jesus. Só Ele , o Senhor é Santo, com S maiúsculo, e merece honra e glória, conforme disse Pedro em Atos 3.14. Porém a igreja romana não pensa assim, e tem exaltado homens e mulheres a posições de santos, sujeitos a veneração do povo. Em cada esquina um padroeiro. Auréolas de glória são postas em suas cabeças(prática pagã iniciada no século V) e o povo que não conhece Bíblia se dobra, reverenciando as imagens dos seus santos, em vez de adorar o Deus vivo e verdadeiro.

Alega também a igreja romana que todo o sacerdócio, todo o poder de santificar, promana do "santo padre"(CD2) que beatifica e torna santo a quem julgar quem mereça ser canonizado. Essa pretensão do Vaticano é a maior fraude e cheira a hipocrisia. Como a maioria dos católicos não leva a sério os dogmas da igreja, fazem chacota de tudo! Apresentam Pedro com duas grandes chaves, é o porteiro do Céu, e controla as chuvas...Santo Antônio é o santo casamenteiro, enquanto Santo Onofre é reverenciado pelos alcoólatras e assim por diante...

Todas essas baboseiras romanistas rebaixam o Cristianismo. Todo cristão autêntico é um santo, não precisa passar pelas mãos do papa para ser santificado e sim pelas mãos santas de Deus. Experiência de conversão e entrega total a Deus é que torna um homem santo.

Amigo (a) não se engane, a vontade de Deus para a sua vida é a vossa santificação (I Tes 4.3 a), pois sem a santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14) portanto

O significado da santificação.

Essencialmente, a santificação significa um ato de Deus separando alguma coisa ou pessoa para um serviço sagrado. No Novo Testamento, a santificação significa a separação do homem do pecado e a dedicação de sua vida ao serviço de Deus, para uso do Senhor. "como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santo em toda a vossa maneira de viver; porquanto escrito está: sede santos, porque eu sou santo."

(I Pe 1.15,16).



MARIA, MÃE DE JESUS

É desagradável que Maria, a mãe de nosso Senhor, tenha chegado a constituir entre católicos romanos e cristãos evangélicos um tema de controvérsia, e, em grande medida, uma linha de divisão. As posições de ambas as confissões religiosas, com respeito a Maria, são completamente distintas. No seio do catolicismo romano, desde muitos séculos atrás, tem havido uma corrente cada vez mais forte para exaltar Maria a uma posição totalmente irreal, sem base bíblica nem histórica.

Não é verdade que nós evangélicos não gostamos de Maria, pelo contrário, temos a Mãe de Jesus em alta estima. Não a consideramos nossa mãe, mas a reconhecemos como nossa irmã em Cristo. Dizemos dela o que representa a verdade, é bom e bonito; não pode ser de outro modo. Maria é merecedora de nosso apreço e amor sinceros, e que todos procuremos modelar nossas vidas conforme o exemplo que deu: Mulher santa, piedosa, humilde, obediente até o sacrifício, conhecedora das Escrituras do Velho Testamento, cheia de fé e bela em seu caráter.

O pedestal sobre o qual descansa a verdadeira grandeza da mãe de Jesus não podemos elevá-lo mais; intentar fazê-lo seria obscurecer a esplendente auréola que ilumina a agraciada pessoa de Maria. Nenhuma luz pode ser mais brilhante para ela do que a que irradia de seu belíssimo caráter, todo humildade, modéstia e obediência; nenhuma glória poderia ser maior que a de haver levado em seu bendito seio a forma humana do Verbo Eterno: Nenhuma dita mais incomparável do que a de haver crido ela mesma em seu Filho Jesus; esta é a verdadeira grandeza de Maria.

Não há dúvidas que a Maria dos Evangelhos é muito diferente da Maria do romanismo. A desfiguraram e a desumanizaram. Ao invés de honrá-la como pretendem a envergonharam até o indizível, ao render-lhe um culto que chega a ser uma crassa idolatria com marcos de superstição. Seus adeptos estão divididos entre si, sendo que cada um crê que a Virgem de sua devoção é mais milagrosa que a dos demais. Suas incontáveis imagens são produto da inspiração do artista ou da concepção fantástica de seus admiradores. Há virgens negras, morenas e brancas, para todos os gostos. Ser mui devoto de Maria entre os romanistas é sinal de ser um bom católico; para nós, isto é antes sinal de afastamento da revelação. A fé católica gira praticamente em torno dela. Dão-lhe títulos sumamente elevados; ordens monásticas inteiras a ela consagram-se; lhe atribuem muitíssimas aparições extraordinária e uma infinidade de milagres. Suas supostas aparições são vistas por videntes que recebem suas mensagens. Para nós isso cheira a espiritismo (ver II Cor 11.14 e 2.11) .

Junto às suas imagens colocam-se candeias, bem como flores, e as levam em procissões públicas, deslocam-se de distantes lugares em sofridas romarias para fazerem votos e pagarem promessas acendendo-lhe velas. QUANTA CEGUEIRA ESPIRITUAL. Sabia?

Que três dogmas que foram definidos como artigos de fé pela igreja romana à respeito da pessoa de Maria não tem fundamento bíblico?

1º) DOGMA DA IMACULADA CONCEIÇÃO: Transcorreram-se dezoito séculos e meio para que a Imaculada Conceição ingressasse oficialmente no credo católico romano. Data: 02 de fevereiro de 1849.

2º) DOGMA DA PERPÉTUA VIRGINDADE DE MARIA "MARIA SEMPER VIRGO": Definido como artigo de fé pelo 5º Concílio Geral celebrado em Constantinopla durante a atuação do papa Virgílio em 553, e posteriormente em 640, o Concílio Romano, presidido pelo papa Martinho I, definiu Maria como "... Sempre Virgem, que concebeu sem obra de varão e permaneceu intacta mesmo depois do parto". Segundo esta crença, repetimos, sem fundamento, se segue que Maria viveu uma vida matrimonial fictícia e que se isolou da enobrecedora missão da maternidade tão ponderada e anelada entre as mulheres hebréias.

3º) DOGMA DA ASSUNÇÃO DE MARIA: Foi declarado a 1º de novembro de 1950, pelo papa Pio XII. Esta crença é uma derivação do dogma da perpétua virgindade e da imaculada conceição, e marca um passo a mais na tendência romanista de querer exaltar Maria a objeto de culto religioso.

Vê-se que o que de fato aconteceu com Jesus; o seu nascimento sobrenatural e sua ascensão gloriosa aos Céus (At 1.9-11) foi revertido, ou melhor dizendo "torcido" a favor de Maria SÓ ESTÁ FALTANDO A IGREJA DE ROMA DECLARAR UM NOVO DOGMA AFIRMANDO QUE MARIA MORREU NA CRUZ E RESSUSCITOU AO 3º DIA.

Este zelo cego e doentio dos católicos com relação a Maria é tão evidente que dispensa comentários.

Os Evangelhos nos apresentam uma Maria humana, santa e humilde por esforço próprio, o que reclama admiração e respeito, e não uma Maria divinizada e artificialmente sem pecado. Maria foi uma mulher normal , dona de casa, teve filhos e constituiu família como qualquer mulher na face da terra que se une a um homem em laços de matrimônio. Foi salva por Jesus pela sua fé nEle, que a redimiu, igual a todos, da condenação eterna.

Quando afirmamos que Maria teve filhos, isso causa expectação nos católicos. Em Mateus 1.25, a Bíblia diz que José não a conheceu até que desse à luz a seu filho primogênito, ou seja, a seu primeiro filho. Se Jesus tivesse sido o único filho de Maria, Ele não seria o primogênito, e sim o unigênito como vem descrito em João 3.16, à respeito de sua filiação celestial. E o termo "conhecer" usado nesta passagem é o mesmo usado em

"N.Sra. Aparecida" padroeira do Brasil

"Feliz a nação cujo Deus é o Senhor"

(Sl 33.12) e não uma SENHORA !!!

Gênesis 4.1,25 com Adão e Eva, e tem o sentido de Ter relações sexuais.

Na verdade, Jesus teve irmãos , e isso não é escândalo nenhum. Só o adjunto adverbial de tempo "até" já diz tudo. Mas o povo faz confusão pensando que os irmãos de Jesus são os seus discípulos.

O certo é que sempre houve diferença entre os irmãos do Senhor e os apóstolos e discípulos.

Ex: Observe o texto de João 2.12: " Depois disso desceu à Cafarnaum, ele, sua mãe, seus irmãos e seus discípulos..."

Em Mateus 12.46-50 se nota também esta diferença: sua mãe e seus irmãos estão do lado de fora e o chamam, enquanto seus discípulos são os que o rodeiam.

Ainda se vê mais clara a diferença em Atos 1.13,14, quando em seguida à lista dos apóstolos, Lucas diz: " Todos estes perseveravam unânimemente em oração com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele."

Não precisa ser mais convincente do que isso, mas a dificuldade maior com que tropeçam os católicos ao quererem provar o contrário está na afirmação de João 7.5: " pois nem seus irmãos criam nele" Como podiam ser três deles seus apóstolos?

Recorrendo ao original grego é bom deixar bem claro que nas 15 referências aos irmãos de Jesus contidas no NT, o termo que sempre se usa é "Adelphos" para irmão, e nem uma só vez "Anepsios" no sentido de primo, nem "Sungenes", parentes.



MARIA, MÃE DE DEUS?

Por ser Maria a mãe de Jesus, isso não quer dizer que ela é a mãe de Deus. Pense um pouco, será que Deus tem mãe? Até onde se sabe, Deus tem somente filhos. Ora, mas se Jesus é Deus(como de fato é), e Maria é a mãe de Jesus, subentendesse logo que ela é a mãe de Deus. Isso é um raciocínio lógico, e todos os católicos pensam assim. È bom usar da razão nesta hora para se saber que Jesus é filho de Maria, como homem, mas como Deus ela é que é filha dEle. Isso porque Jesus possui duas naturezas: a humana e a divina.

Em Isaías 9.6 isso fica bem claro, quando o profeta diz: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu... ". Como homem Jesus nasceu em Belém, na Judéia (Lc 2.1-7) mas o Filho não nasceu, visto que é Eterno e Pai da eternidade, mas foi dado " Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna." (Jo 3.16).

Claro está que quando se fala que Maria é a mãe de Jesus está se referindo, à sua natureza humana.

Maria é chamada pelos católicos de "Nossa Senhora", "Rainha da Paz", "Rainha dos Céus", "Mediadora", "Intercessora" e "Advogada dos pecadores". Inúmeros títulos lhe são dispensados,mas na verdade não lhe pertencem. Nós, cristãos evangélicos, não temos nenhuma senhora, por mais que os católicos queiram insistir com Maria " Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele." (I Cor 8.6).

A promessa que Deus nos fez é a Vida Eterna (I Jo 2.25) "E a vida eterna é esta: Que te conheçam a ti só por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a quem enviastes.!" (I Jo 17.3). Como se vê Maria não está relacionada, porque não pode salvar. Somente Jesus tem poder para perdoar, salvar o homem e conduzí-lo à vida eterna. Mas será que Maria pode interceder? Ensina-se que sim, na igreja católica romana, por isso a chamam de Advogada nossa. Mas o testemunho e ensino da Palavra de Deus é bem diferente. Em I Jo 2.1 está escrito: " Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis: e se Alguém pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo." Em I Timóteo 2.5, o apóstolo Paulo nos declara, pelo Espírito Santo, que há um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem "o qual está a direita de Deus, e também intercede por nós" (Rm 8.34b).

Ao atribuir-lhem o título de Rainha da Paz chocam-se novamente com a Bíblia que diz que "Jesus é a nossa paz" (Ef 2.14 a). Conforme Miquéias Jesus seria a nossa paz (Mq 5.5) e não Maria. Só Jesus pode dar paz permanente e duradoura pois é o Príncipe da Paz.

Quanto a ser coroada como Rainha dos Céus, faço minhas as palavras do profeta Jeremias, registradas no seu livro, capítulo 45 versos 16 ao 23. O que se deu no passado, no tempo de Jeremias, sucedeu-se com Paulo em Éfeso (Atos 19) com relação a "grande deusa Diana dos Efésios" , e agora é uma realidade em nossos dias no que diz respeito à Maria.

Todo ser humano tem um pai na terra e outro no céu. É óbvio que também tenha uma mãe. Só que esta mãe não é Maria, como pensam os católicos. Jesus nos apresentou um Pai, a igreja romana nos elegeu uma mãe, mas nós devemos ficar com a Bíblia. A Palavra de Deus, que é a verdade, segundo Jesus Cristo (Jo 17.17) nos afirma que a Jerusalém celestial é livre, senda ela mesma a mãe de todos nós (Gálatas 4.26), inclusive dos católicos. Esta pátria celestial nos acolherá como uma mãe acolhe no colo o seu filho( Isa 66.13), nela habitaremos para sempre ao lado do nosso Cristo e da nossa querida irmã Maria.

Se você realmente a ama, pare de adorá-la. Volte-se imediatamente para Deus adorando ao seu Filho Jesus. Ele deve ser o único Senhor da sua vida. Se Jesus for tudo para você, como Ele é tudo para mim (Cl 3.11b), estaremos um dia lá na Glória, juntos com Maria e todos os salvos, a louvar e bendizer o nome santo do Senhor. Caso contrário, você nunca a verá.

Ensina-se também na igreja católica a consagração de seus fiéis a Maria, através da reza do terço ou rosário; que deve ser rezado todos os dias em "devoção a Nossa Senhora", e em caso de novenas, várias e repetidas vezes, sempre a mesma ladainha.

A reza da AVE MARIA foi escrita e difundida pelo papa João XXII e data do ano de 1317 dC . Interessante é que a palavra AVE era saudação dos romanos ao seu imperador; o anjo saudou Maria dizendo: SALVE! (Lc 1.28).

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